quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Serissa FOETIDA



Nome Científico: Serissa foetida
Nome Popular: Serissa, Mil - estrelas
Família: Rubiaceae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene
Data do plantio: Agosto/2008
Data da foto: 25/jan/2012

A Serissa é uma árvore tropical (atinge até 6m de altura), originário do sudeste asiático, de folhas perenes e abundante floração. Suas folhas são pequenas, cor verde, margens cor brancas, creme e amarelas. As flores são miúdas e despontam na primavera e verão, na cor branca a rosa, no formato de estrela, o que lhe rendeu o nome popular de "Mil - estrelas". Podem ser plantadas em vasos e em jardins, possibilitando o desenho na poda de suas folhagens.  A sua manutenção é bem em conta, com pouca adubação e podas de formação após a floração. Deve ser cultivada a meia sombra, em solo fértil, drenável e irrigado. Para uma perfeita floração necessita de sol direto, evitando o sol forte entre as 10h e 15h. O plantio se dá por meio de estacas.
Rega: Deixe quase secar a terra entre duas regas, a superfície deve estar seca, não suportando solos encharcados.
Poda: A poda de manutenção deve ser feita durante a fase de crescimento ativo da Serissa (entre setembro e maio). Deixe crescer um pouco o galho e depois pode bem curto, deixando um ou dois pares de folha, para aumentar a ramificação, faça a poda de estrutura (mais drástica) nos meses de junho e julho, respondendo muito bem a podas drásticas, não sendo necessário efetuar desfolha.
Aramação: Por ter seus galhos frágeis, espere secar bem a planta, para facilitar a aramação. O melhor mês para aramação é novembro, deixando até fevereiro.
Adubação
Adube a Serissa durante o período de crescimento, no período de outubro até maio. Os adubos indicados são os ricos em fósforo, trocando a terra a cada dois ou três anos.
Multiplicação
A Serissa é facilmente multiplicada por estaquia com o uso de hormônios enraizante.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012





ULMUS


Gênero: Ulmus
Família: Ulmaceae
Data plantio: setembro de 2008
Origem: China, Coréia, Taiwan e Japão
Foto: 24/jan/2012

Características: É uma árvore pequena, com boa forma arredondada, de folhas brilhantes e serrilhada, alternada e de crescimento rápido. Na natureza pode passar dos vinte metros de altura. 

Ambiente: Prefere os ambientes externos e bem arejados. No Verão devem ser protegidos do sol intenso, ficando na meia sombra. Suportam bem o frio, desde que não seja extremamente rigoroso. Em ambientes internos coloque-os 
muito próximo de uma janela bem iluminada, com sol direto e boa ventilação.

Rega: Tem preferência por solos úmidos. Regue diariamente durante a estação de crescimento, e mais freqüentemente, se necessário, nos períodos mais quentes. No Inverno, a rega deve ser feita com mais moderação, mas não se deve deixar que o solo fique seco entre as regas. Uma pulverização nas folhas durante o Verão é muito importante, o Ulmus gosta de uma umidade atmosférica bastante elevada.

Adubação: Na Primavera, quando os novos brotos começarem a surgir, use composição orgânica (torta de mamona+farinha de osso) e adube uma vez por semana no primeiro mês e de quinze em quinze dias até o final do Verão.

Poda: Poda-se sempre que for necessário para manter a forma, mas é no Inverno que se faz um trabalho mais profundo, aproveitando muitas vezes a ausência das folhas, isso proporcionará uma melhor visualização da estrutura da planta. Nessa ocasião faça uma poda estrutural. A pinçagem também poderá ser efetuada durante a época de crescimento vegetativo, cortando-se os brotos de crescimento mais acentuado, deixando-os crescer até seis ou oito pares de folhas e, então, reduzindo-os ao segundo ou terceiro par. 

Transplante: Anualmente, no início da Primavera, até a planta completar dez anos de idade, depois, quando necessário, segundo o desenvolvimento das raízes, que devem ser inspecionadas anualmente. No transplante elimine cerca de 2/3 das raízes e proceda ao reenvasamento utilizando um substrato que drene bem.

Aramação: Arame os ramos sempre que desejar. Quanto aos brotos, somente quando estiverem um pouco lenhosos. Cuidado para que o arame não marque a casca da árvore, pois seu crescimento é bastante rápido.








Foto de um Ulmus plantado na Natureza

FÍCUS BENJAMINA


Nome Científico: Fícus benjamina
Nome Popular: Fícus, figueira, fico - chorão
Família: Moraceae
Origem: Ásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene
Data plantio: 02/FEV/2001
Foto: JAN/2012


O fícus é uma árvore muito popular, utilizada principalmente na decoração de ambientes internos. Com caule acinzentado, possui raízes aéreas e ramos pêndulos, ela tem crescimento moderado e em condições naturais, chega a 30 metros de altura. Suas folhas são pequenas, brilhantes e perenes, de coloração verde ou variegada de branco ou amarelo. Elas têm formato elíptico com a ponta acuminada e apresentam leves ondulações nas bordas. As flores discretas e brancas não têm valor ornamental. Os frutos pequenos e vermelhos são decorativos e atraem passarinhos. Suas raízes agressivas e superficiais chamam a atenção, e não raramente racham vasos e pavimentos.
Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É bastante rústico, mas quando plantado em vasos, em interiores, não aprecia mudanças de lugar. 
Quando estressado por estes fatores é comum que suas folhas amarelem e caiam, mas pode rebrotar com vigor depois de resolvido o problema. Plantas envasadas devem ser adubadas mensalmente na primavera e verão, e transplantadas para um vaso maior uma vez ao ano. Multiplicam-se por estacas lenhosas e sementes.


O fícus é uma árvore belíssima, largamente utilizada no paisagismo. Plantada em vasos, também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Seu caule flexível permite que se realize trançamentos quando jovem, o que lhe dá um charme todo especial. Suas características a tornam bastante apropriada também para a arte do bonsai.






Foto Fícus Benjamina plantado na natureza

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Fícus Carica


Ficus carica (Figueira Comum)

Nome comum: FÍCUS CARICA
Data plantio: 30 DE ABRIL DE 2008
Nome científico: Carica
Foto: 16/01/2012
Altura aproximada: 17 cm

No Brasil são cultivadas somente as figueiras femininas da espécie Ficus carica, a reprodução destas figueiras é feita por meio de estacas, já que os figos cultivados não possuem sementes. Os figos crescem neste caso por um processo biológico designado por partenocarpia (é a produção natural ou induzida artificialmente de frutos que se formam sem fertilização).
figueira-comum, também designada como figueira-da-europafigueira-de-baco, 'figueira-de-portugal,, figueira-do-reino e figueira-mansa (Ficus carica) árvore da família Moraceae, que pode atingir em média oito metros de altura. É originária da região do Mediterrâneo e o seu uso iniciou-se na Idade da Pedra. Trata-se de umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem. O figo comestível é o fruto da figueira-comum.
A figueira é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu.
Seus ramos frágeis possuem folhas recortadas, tendo entre cinco e sete lobos; suas flores de pequeno tamanho desenvolvem-se no seu interior quando ainda são inflorescências.
Os figos de Ficus carica e de outras plantas do gênero Ficus podem constituir uma inflorescência se possuirem somente flores e uma infrutescência se as flores forem fertilizadas e se transformarem em pequenos aquênios, frutos, que contêm a semente.
Os figos são de estruturação carnuda e suculenta, têm a coloração branco-amarelada até roxa, são comestíveis e altamente energéticos pois são ricos em açúcar.
Os figos de Ficus carica podem ser provenientes de plantas masculinas ou femininas, embora os figos comestíveis sejam da planta feminina. O figo da planta masculina é designado por caprifigo, e não é comercializado; a sua designação provém do seu uso antigo na alimentação de cabritos. No cultivo de figos, na Europa, é comum levar caprifigos à plantação de figueiras para que as vespas do caprifigo fertilizem os figos das plantas femininas, num processo designado por caprificação.
História
As figueiras ocorrem em todos os continentes, com exceção da Antártica.
A figueira do figo comestível (Ficus carica) é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu [5]. A origem da espécie parece ser do Oriente Médio.
O figo comestível era cultivado em todas as civilizações do Mediterrâneo na antigüidade, incluindo os povos egípcios, judeus, gregos e romanos. O figo comestível tinha a vantagem de poder ser secado e se manter adequado à alimentação durante meses. Para atravessar o deserto, os povos antigos do Oriente Médio e norte da África utilizavam frutas secas, entre elas o figo, ricas em nutrientes e fáceis de conservar.
Como as espécies ocorrem nos continentes americano, africano, asiático, na Europa e na Oceania existem várias tradições culturais dos povos destes continentes, incluindo tradições religiosas, que tratam de figueiras.
O figo é considerado um fruto sagrado para os judeus. Ele faz parte dos sete alimentos que crescem na Terra Prometida, segundo a Torá(Deut. 8), o Antigo Testamento dos cristãos. São eles: trigo, cevada, uva, figo, romã, oliva e tâmara (representando o mel).
Para os budistas, a figueira Ficus religiosa é venerada pois, debaixo de uma delas, Buda teria alcançado a sua revelação religiosa.
Na Grécia antiga, o figo era considerado um importante alimento e a sua exportação era proibida.
A descoberta, por arqueólogos israelenses, de que o figo já era cultivado na Cisjordânia há 11 400 anos[6] demonstra que, desde o neolítico, o figo é ingrediente importante no farnel de muitas civilizações, especialmente o figo seco, pois era conservado e armazenado para consumo em épocas adversas, como o inverno.
Fruto maduro 12/03/2012
No Egito antigo, o figo era o alimento usado para a engorda do ganso para a produção do foie gras (o fígado de ganso gordo). Ainda no Egito, ele era também utilizado no preparo de pães artísticos, acrescentados à massa. Na Roma antiga, a técnica de engorda do ganso foi introduzida por Marcus Gavius Apicius (gastrónomo romano do séc. I d.C.). Ao lado do queijo e da cevada, o figo tinha um papel de destaque na Grécia antiga, principalmente em Esparta.
Os maias e os astecas utilizavam a casca de figueiras nativas da região para produzir o papel utilizado nos seus livros sagrados.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

FÍCUS: MICROCARPA


Fícus microcarpa ginseng 


Nome comum: Fícus
Idade: fevereiro/2000 - 12 anos
Nome científico: microcarpa
Família: Moraceae
Origem: Madagascar
Foto: 23/jan/2012
A F. microcarpa é uma espécie indiana introduzida no Brasil como ornamental. Ao contrário das outras figueiras exóticas, ela conseguiu se reproduzir no Brasil, a partir das décadas de 1970 e 1980. Ou as vespas nativas brasileiras se adaptaram, ou vespas asiáticas, vindas da Ásia a partir do Havaí e do território continental dos Estados Unidos, conseguiram se reproduzir no Brasil e efetuar a polinização de suas flores. Atualmente, se reproduz espontaneamente e é propagada por pássaros. Suas sementes germinam em rachaduras de construções, pontes, tetos, muros e calçadas. Esta espécie cresce tanto quanto a figueira-benjamim e, por isso, deve ser cultivada em áreas amplas de parques. Na Praça da República, no Rio de Janeiro, crescem inúmeras figueiras centenárias desta espécie.

Este fícus possui raízes fortes que “engordam” facilmente quando expostas à humidade e solo adequado. 
A origem do nome , são as semelhanças de suas raízes com às do rizoma do Ginseng. (Ginseng é um gênero de plantas que compreende 11 espécies, dentre as quais, as mais estudadas, documentadas e comercializadas como planta medicinal são a Panax Ginseng, conhecido como Ginseng asiático e Panax quinquefolius, espécie cultivada nos Estados Unidos.)

Hoje dia 07/fevereiro/2022, tirei novas fotos do Ficus Microcarpa, hoje com 22 anos